Muito é alardeado sobre o desafio do “novo mercado”, mas pouco é dito sobre o seu significado. Trata-se de um segmento do mercado acionário para empresas que seguem regras estritas de governança e controle.
Quem exerce o controle e qual a sua finalidade são questões que também não são aprofundadas. A resposta direta é que tudo isso destina-se às grandes empresas financeiras (bancos de todo tipo, investidores institucionais e outros) e empresas multinacionais e nacionais, que compõe o que denomina “mercado”.
Este é o mesmo segmento que vibra quando o governo implanta as reformas trabalhistas e previdenciária, que prejudicam a maioria da sociedade que trabalha.
Recentemente, o “mercado” comemorou a aprovação da medida que impõe a divisão igualitária custos dos planos de saúde das estatais entre os trabalhadores e a empresa.
Como se não bastasse, determina que empresas com menos de 20 mil funcionários desmontem seus planos e busquem estes serviços entre as operadoras de planos de saúde privados, que também fazem parte do “mercado”.
Nesta eleição para representantes dos empregados no CA é importante distinguir entre aqueles que querem colaborar com o “mercado” e seus críticos.
🗳 Vote 2000 para Lino no CA
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